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Foto do escritorBiblioteca António Ferraz

Diário de escritas - Português - Palavra obrigatória



As oficinas de escrita são práticas regulares das aulas de Português, concretamente a exposição sobre um tema. No 12.º C, sob orientação da professora Célia Ribeiro, os alunos foram desafiados a escrever sobre Ulisses, o criador de Olissipo (Lisboa), tendo de incluir, obrigatoriamente, determinadas palavras. Eis o resultado final:



Ulisses, o criador de Olissipo - Lisboa


Ulisses, o herói de Odisseia, do poeta grego Homero, personifica um simbolismo singular neste poema, como o fundador lendário de Lisboa; (é ele o arquétipo do voluntarismo e do visionarismo que formou a essência de Lisboa). Porém, a sua figura não encarna apenas o misticismo das narrativas épicas, como também transmite um providencialismo que amplifica a sua importância na fundação mítica da cidade.

Neste contexto, urge salientar que a superioridade de caráter de Ulisses se encontra representada na sublimidade de suas ações, que transcendem o mero ato de sulcar os mares. Deste modo, este herói encarna a exemplaridade de um espírito que desafia limites temerários, uma vez que este anseia navegar para além dos horizontes banais, à procura de novos mundos.

Em suma, Ulisses é, de facto, um mito, que revela ser também uma personificação do espírito aventureiro que está subjacente ao caráter do povo português.

Maria Pereira



O mito que liga Ulisses à fundação de Lisboa está repleto de simbolismo e misticismo, o que dá à cidade um caráter único. O conceito de que a chegada de Ulisses foi guiada por forças divinas é baseado no providencialismo, que enfatiza o papel único desse evento na criação da identidade lisboeta. Por conseguinte, o seu comportamento voluntário para descobrir novos lugares mostram a “sua loucura”, o seu heroísmo, que se reflete na criação de uma cidade que se tornaria um ponto importante nas rotas marítimas.

O herói, na obra Mensagem, antecipa o potencial estratégico de Lisboa, colocando-a como um ponto de convergência cultural, personificando o visionarismo. A sua figura emblemática e representativa projeta a cidade/ o país como um epicentro de realizações, de superioridade que se manifestou, por exemplo, aquando dos Descobrimentos.

Desta forma, o mito eleva Lisboa a um plano simbólico que transcende o espaço e o tempo, uma vez que a sua sublimidade vai além do simples ato de fundação. O transcendentalismo da narrativa enfatiza a conexão intrínseca entre o mito e a realidade, dando à cidade uma essência que transcende o mundo material.

Em suma, Ulisses foi um exemplo de líder e explorador, inspirando a cidade / o país a buscar permanentemente a excelência, contribuindo, ainda, para o espírito de empreendimento do povo português.

Gonçalo Gonçalves



Ulisses é um herói mítico, ou seja, é um ser destacado pela sua transcendentalidade e superioridade relativamente aos Homens e às suas ações.

Deste modo, o herói demonstra providencialismo e voluntarismo ao interpretar a vontade divina, atuando de acordo com uma vontade que lhe é superior. Ademais, o herói mítico representa as qualidades do seu povo, como a coragem, a determinação e o patriotismo (representatividade), movendo-se em nome de uma comunidade.

Há ainda a referir que este herói se destacou pelo seu desempenho no mar, sendo através deste que descobriu Lisboa e, consequentemente, Portugal. Assim, o visionarismo deste herói é refletido no povo de Lisboa que, tal como o seu fundador, é repleto de grandiosidade, coragem e determinação.

Concluindo, o simbolismo presente no misticismo, que envolve Ulisses, demonstra a sua sublimidade e exemplaridade, tendo elegido o povo português.

Lara Pereira

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