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Lugares de Cinema

Plano Nacional de Cinema

Cinema na Casa das Artes

     No dia 17 de outubro de 2023, a Biblioteca Escolar António Ferraz, no âmbito do Plano Nacional de Cinema, em articulação com o subdepartamento de Português, proporcionou a 53 alunos (11A, 11B e 12C) da Escola Secundária de Barcelinhos uma extraordinária experiência: a participação no 8.º episódio do observatório de cinema de Vila Nova de Famalicão (Close-up), na Casa das Artes, e a visita à Casa de Camilo, em Ceide. O local onde viveu Camilo Castelo Branco foi a primeira e entusiasmante paragem desta visita de estudo que permitiu contextualizar um texto literário que integra as aprendizagens essenciais da disciplina de Português do 11.º ano. No período da tarde, o grupo assistiu ao filme Vadio, de Simão Cayatte, e ouviu a mensagem que o realizador especialmente lhe dirigiu. A formação de públicos de cinema e aquisição de saberes relacionados com as obras literárias em estudo constituíram os princípios orientadores desta tão enriquecedora atividade!

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Aqui fica um pequeno registo dos momentos vividos:

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     No dia 25 de outubro, numa parceria entre o Subdepartamento de Francês e a Biblioteca Escolar António Ferraz, que coordena o Plano Nacional de Cinema, celebrou-se o cinema francês com o filme Les Choristes de Christophe Barratier. Foi uma tarde bem passada, a sala não esteve cheia, mas a emoção inundou os que assistiram. E, claro, nesta sessão de cinema em contexto livre não faltou a companhia doce das pipocas.

     Muito obrigada, professoras Frederica Cascão e Marina Castro pela parceria que, com certeza, crescerá ao longo do ano letivo!

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      A próxima edição de "Cinema à quarta" já está agendada para o dia 8 de novembro, em que celebraremos o Dia do Cinema com o filme Cinema Paraíso, de Giuseppe Tornatore.

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Natal Cinema francê
Cinema-25 de abril

     "Cinema à quarta" é a iniciativa criada pela equipa do Plano Nacional de Cinema da Escola Secundária de Barcelinhos com o objetivo de formar públicos escolares para o cinema, bem como despertar o prazer para o hábito de ver e valorizar o cinema enquanto arte, forma de conhecimento, expressão e comunicação estética.

     Em contexto letivo, acompanhados pelos seus professores, ou em contexto livre, os alunos poderão assistir, no espaço da Biblioteca Escolar, a filmes selecionados, integrados em ciclos de cinema temáticos, proporcionando, também, a articulação curricular através do cinema.

Cinema no Theatro Gil Vicente
Nayola, de José Miguel Ribeiro

     Foi com Nayola, e com o seu realizador José Miguel Ribeiro, que os alunos 12.ºA da Escola Secundária de Barcelinhos comemoraram o Dia Mundial Do Cinema. Uma longa metragem de animação, plena de simbologia, nascida a partir das palavras de José Eduardo Agualusa e Mia Couto, que retrata o flagelo da Guerra Civil em Angola e o impacto na vida de quem a vive por dentro. Um filme que conduz a muitas reflexões.

     Agradecemos ao serviço educativo do Theatro Gil Vicente e à Associação Cultural Zoom por esta oportunidade que permitiu aos nossos alunos o contacto com cinema português, o que em muito contribuirá para a sua formação enquanto público crítico e apreciador de arte cinematográfica. Esta foi uma atividade do âmbito do Plano Nacional de Cinema.


     Deixamos alguns excertos das apreciações do filme realizadas pelos alunos do 12.ºA, sob orientação do professor Álvaro Carvalho.


     «O filme Nayola, de José Miguel Ribeiro, com argumento de Virgílio Almeida, nasce como uma adaptação para cinema da peça de teatro A caixa preta, de José Eduardo Agualusa e Mia Couto.

     No filme vemos a alternância entre duas linhas do tempo, a da mãe, Nayola, que procura na guerra o seu marido, deixando a filha e a sua mãe em Luanda, e a linha da filha, Iara, que é uma jovem rapper irreverente, parte do movimento do rap de intervenção angolano.

     Por um lado, na linha do tempo passado, representada através de técnicas de animação 2D, acompanhamos Nayola na busca incessante pelo seu marido, desaparecido em combate, e que, ao longo da sua jornada, observa o estado lastimável em que a guerra deixou Angola e o povo angolano, completamente abalados física e psicologicamente pelo conflito.

     Por outro lado, sempre que seguimos a linha do presente, animada com técnicas 3D mais realistas, a história passa a centrar-se em Iara, que no auge da sua juventude deseja com as suas rimas mudar o rumo do seu país, que ainda tenta recuperar do tempo da guerra e que parece parado no tempo. No final, com o encontro entre mãe e filha, vemos que também a guerra mudou Nayola, pois Iara em momento algum se apercebe da presença daquela que tanto esperou.

     Em suma, este filme transmite claramente a ideia de que ninguém regressa da guerra, porque se morre, se desaparece em combate, ou se acaba transfigurado pelo conflito.»

Rodrigo Araújo


    «Este é um filme com elementos realistas que retrata uma guerra horrenda. Por outro lado, aposta num lado onírico, que, de certa forma, é mais fiel como espelho da guerra do que a própria realidade.»
 

Maria Gil Carvalho


    «Eu achei este filme muito tocante devido a todos os temas nele retratados, que mostram uma realidade completamente diferente da nossa, sendo esta principalmente apresentada através de simbologias e metáforas. Achei interessante o modo como a história da viagem de Nayola conseguiu permanecer contínua, apesar dos saltos temporais que estavam a acontecer constantemente. Quanto a estes, achei fascinante o modo como as duas histórias narradas, apesar de estarem a dezasseis anos de distância, acabaram por se cruzar e fundir numa só.»

 

Ana Rita Alves


    «A animação e a narrativa revelaram-se particularmente bem executadas, mostrando que, realmente, a obra é merecedora dos seus vários prémios. A introdução e concretização das várias metáforas e experiências inspiradas no mundo real trazem à mente do espectador vários temas sensíveis de maneira fluída, como os direitos humanos, a opressão, a natureza da guerra, os traumas causados pela mesma nas gerações futuras e, também muito importante, uma visão rara da cultura e história angolanas.»


Guilherme Belchior


    «NAYOLA é uma obra que oferece uma visão única e provocatória da condição humana em tempos de conflito e miséria, onde os mais fortes governam e os mais fracos obedecem.»

 

Flávio Cardoso


    «O filme Nayola, centrado em três gerações de mulheres durante a guerra civil em Angola, é uma animação bastante impressionante cuja complexidade narrativa requer atenção para ser desvendada. A estética visual e a música angolana enriquecem esta grande experiência cinematográfica.»

 

Afonso Faria


    «O final da animação ficou em aberto, tentando levar o espectador a tirar as suas próprias conclusões relativamente aos seus aspetos simbólicos, o que levou a que a história em si não tivesse uma conclusão apropriada, na minha opinião.»

 

Mariana Faria


    «Acho que a elaboração deste filme foi um excelente trabalho do autor, desde a animação até à história, já que conseguiu mostrar como a guerra afetou diferentes gerações de um país.»

 

Guilherme Figueiredo


    «O filme é bastante apelativo e interessante, visto que mostra a relação única de três gerações de mulheres afetadas pela guerra civil. O facto de a protagonista ser uma personagem feminina realça o papel das mulheres e a luta pela valorização das mesmas. Também as músicas angolanas do filme nos transportam mais facilmente para a sua origem e cultura, permitindo, assim, um menor distanciamento entre a Europa e África.»

 

Mafalda Linhares


    «Achei o filme interessante porque nos mostra o que acontece em tempo de guerra e as dificuldades que as pessoas passam, bem como os conflitos dentro da família.»

 

Gonçalo Martins


    «A longa-metragem releva mensagens muito profundas relativamente ao que aconteceu durante a guerra civil angolana. Está muito bem executada, já que através das metáforas utilizadas nos dá a abertura para interpretar algumas partes da animação da maneira que quisermos, embora haja outras muito diretas e de fácil interpretação.»

 

Mariana Pereira


    «Este filme retrata muito bem o tempo de guerra e o esta afeta a família e a comunidade. A narrativa complexa desperta a curiosidade do espectador.»

 

Helena Rocha


    «O filme retrata uma história muito interessante e tem uma animação de boa qualidade, com bastantes pormenores, o que ajuda a contar a história de forma eficaz, enriquecendo a experiência do espectador.»

 

Carolina Silva


    «Achei o filme interessante e recomendo a visualização do mesmo, principalmente a quem gosta de filmes de aventura.»

 

José Silva


    «O filme foi pertinente para a consciencialização do que acontece na sociedade durante tempos difíceis, principalmente durante a guerra.»

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Maria Silva


    «Este filme demonstra, de forma inovadora, a realidade da guerra e do pós-guerra, através da história de superação continuada das duas personagens principais, uma vez que ambas se sacrificaram de formas diferentes para conseguirem seguir as suas paixões, mesmo sabendo que da guerra ninguém volta.»


Tiago Sobral


    «Por um lado, as imagens utilizadas ilustram perfeitamente o quão difícil é superar a guerra, restando sempre vestígios desta em cada um dos combatentes. Por outro lado, é transmitido, também, que não são apenas aqueles que estão em contacto direto com o combate que sofrem, mas também aqueles que ficam para trás e que, muitas vezes, perdem familiares. No meu ponto de vista, a comunhão das imagens com o texto permite uma perfeita interpretação da mensagem e leva à reflexão sobre assuntos muito importantes para a sociedade.»

 

Ana Sousa


    «Este filme, com a sua animação única e história impactante, é mais do que uma narrativa sobre um conflito histórico; é uma reflexão sobre a natureza humana e a capacidade de resistir, destacando-se como uma obra-prima.»

 

Marcos Torres


    «Outro aspeto que torna o filme mais interessante é o facto de este estar repleto de simbologias, o que demonstra um grande esforço por parte dos autores em tornar a sua obra mais diversa, tendo, na minha opinião, o objetivo sido cumprido.»

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Carolina Vale

Cinema no Theatro Gil Vicente
48, de Susana de Sousa Dias

     No dia 14 de dezembro de 2024, no âmbito da programação da Feira do Livro da Biblioteca Escolar António Ferraz, do Plano Nacional de Cinema e das comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974, 92 alunos e 8 profesosres da Escola Secundária de Barcelinhos assitiram no Theatro Gil Vicente, numa colaboração com a Escola Secundária Alcaides de Faria e a associação Zoom, ao filme documentário 48, de Susana de Sousa Dias. Muitos outros alunos visionaram este filme na plataforma do Plano Nacional de Cinema no âmbito do projeto em desenvolvimento "Rostos de abril". 

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     O projeto Rostos de Abril resultou da articulação curricular entre a Biblioteca Escolar António Ferraz e a disciplina de Educação Visual de 8.º ano, no âmbito dos programas Criar Abril (RBE), Plano Nacional de Cinema, o Plano Nacional das Artes e as comemorações dos 50 anos da Revolução de 25 de abril de 1974.

     No mês de novembro, os alunos do 8.º ano, acompanhados do seu professor João Paulo Vieira, visionaram no espaço da Biblioteca Escolar o filme 48, de Susana de Sousa Dias, disponível na plataforma do Plano Nacional de Cinema. Trata-se de um filme ao qual mais de 90 alunos do Ensino Secundário também assistiram, no dia 14 de dezembro, no Theatro Gil Vicente, a convite da Associação Cultural Zoom.

     Após o visionamento do filme, foram desenvolvidas atividades constantes do Dossiê pedagógico disponibilizado pelo Plano Nacional de Cinema, que parte de uma série de fotografias de prisioneiros políticos e se centra nos 48 anos de ditadura em Portugal (1926-1974). Os rostos das vítimas da PIDE e o depoimento vivo da pessoa em questão permitiu aos alunos uma extraordinária reflexão sobre os tempos negros de opressão e, simultaneamente, a análise do rosto enquanto forma de expressão artística. Na sala de aula de Educação Visual, cada aluno pôde selecionar o rosto de uma personalidade que se destacou na luta pela Liberdade ou no processo da Revolução dos Cravos e, aplicando as técnicas de desenho de rosto, apresentou a sua visão, mais ou menos subjetiva, do rosto observado. Esta seleção foi acompanhada pela pesquisa de informação e redação de uma breve biografia da figura ilustrada.

     No mês de março, integrando o programa da Semana Concelhia da Leitura 2024, foram expostos os trabalhos dos alunos no átrio de acesso à Biblioteca Escolar António Ferraz, onde permanecerão até ao fim do mês de abril.

     Parabéns a todos os alunos do 8.º ano pelos extraordinários trabalhos criados! Um agradecimento especial ao professor João Paulo Vieira por ter abraçado este desafio lançado pela Biblioteca Escolar.

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   No vídeo aqui apresentado poderão compreender melhor todo o processo.

O cinema está à tua espera!
Uma criança como Jake, de Silas Howard

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No âmbito do dispositivo O cinema está à tua espera!, uma iniciativa do Plano Nacional de Cinema, no dia 29 de, fevereiro, 125 alunos do 3.º ciclo e 8 professores assistiram ao filme Uma criança como Jake, de Silas Howard, no Theatro Gil Vicente. Nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento, houve tempo dedicado à reflexão sobre o filme visionado, tendo os alunos sido convidados a registar as suas impressões.

 

Poderão conhecer algumas opiniões dos alunos no cartaz interativo abaixo.

José Mota - 8.ºD
"Durante a festa de anos de Jack, um dos seus amigos chamou-lhe "larilas" e ele ficou triste e foi-se esconder na sua tenda. A mãe e o pai foram à sua beira, para ver se ele estava bem, mas ele não respondeu. Logo este filme prova que a discriminação pode causar traumas nas pessoas."

Beatriz Fernandes - 8.ºD
"O que mais me marcou no filme foi o facto de os pais de Jake não o aceitarem e quererem mudá-lo, enquanto a Diretora tentava fazer com que estes o aceitassem tal como ele era. De uma forma geral, eu gostei do filme e recomendo a todos que o vejam."

Guilherme Simões - 8.ºA
"O filme destacou-se pelos ensinamentos sobre empatia e aceitação."

Letícia Dores - 8.ºD
"O que me marcou mais foi o final do filme, quando o rapaz estava feliz porque vestia a roupa que queria."

João Barreto - 8.ºD
"Temos de nos mentalizar de que não podemos rejeitar crianças como o Jake, pois também fazem parte da nossa sociedade."

Lara Bento - 8.ºA
"O ator que desempenha o papel de pai de Jake é o mesmo ator que desempenha o papel de Sheldon em “The Big Bang theory”."

Margarida Costa - 8.º A
"Aprendi com este filme que devemos aceitar as diferenças."

Mariana Rodrigues - 8.ºA
"A parte do filme que mais me marcou foi o momento em que Jake foi insultado na sua festa de anos porque era para ser um momento feliz e tornou-se um momento triste."

Lara Bento - 8.ºA
"Não gostei da maneira como o filme abordou os sentimentos de Jake, focando-se mais na evolução da mãe para aceitar o filho e na inabilidade do pai de o defender, mas raramente tivemos a perspetiva do Jake. Muitas vezes as crianças sabem muito mais do que aparentam, e sentem muito mais do que podem expressar. Acho que o filme negligenciou a complexidade dos sentimentos de Jake e que não abordou devidamente como ele se sentia em relação a tudo, assim como os problemas que podem surgir como consequência."

Matilde Jardim - 8.ºD
"Gostei muito da cena em que os pais de Jake, no final, pegaram nele e o aceitaram tal como ele é."

Eduardo Martins - 8.ºA
"Neste filme testemunhei a história de um casal que tentava lidar com a identidade de género de seu filho. Embora o tema seja importante, achei a abordagem do filme superficial e previsível. As reações dos personagens pareciam forçadas e os conflitos mal desenvolvidos. A narrativa carecia de profundidade emocional e não conseguiu me envolver verdadeiramente. Além disso, algumas situações pareciam pouco realistas, o que comprometeu a minha imersão na história. No geral, apesar de reconhecer a relevância do assunto, achei a execução decepcionante e não me consegui conectar com os personagens."

Francisco Loureiro - 8.ºA
"Comoveu-me a forma como a mãe lidou com o problema do filho."

Maria Francisca Azevedo - 8.º A
"O filme mostrou-me que devemos aceitar cada um como é e que se algo nos incomoda em alguém devemos guardar a nossa opinião sem magoar a pessoa. Na minha opinião, o filme aborda um tema importante, mas também acho não é um filme como este que vai mudar a opinião aos adolescentes."

Lara Bento - 8.ºA
"O filme mostra-nos a simplicidade e a inocência com que as crianças veem as coisas. Enquanto os pais de Jake estão preocupados com a reação que terceiros possam ter ao ver Jake brincar de uma forma “afeminada”, a criança só está preocupada com o vestido que quer usar e as bonecas que quer ter."

Victoria Torres - 8.ºD
"O que mais me marcou no filme inteiro foi a questão da mãe fazer sempre uma tempestade num copo de água. Com o seu desempenho também aprendemos a ser mais calmos e a aceitar as coisas tal como elas são, por muito que não queiramos. Também me marcou a questão do Jake não querer saber da opinião dos outros, pois é das crianças que aprendemos essas coisas. No fundo, o que importa é a nossa felicidade e nada mais."

Inês Carvalho - 7.ºC
"Marcou-me neste filme o momento em que a mãe do Jake, finalmente, o aceitou como ele é, o que me fez aprender que ainda há muitas mães que, infelizmente, não compreendem os seus filhos, ou apenas não querem acreditar. Em geral, gostei muito do filme, emocionou-me muito."

 

Cidadania e Desenvolvimento
Recreio, de Laura Wandel

A Biblioteca Escolar António Ferraz promove o visionamento de filmes do Plano Nacional de Cinema, sugerindo aos docentes que integrem nas suas aulas as propostas disponíveis na plataforma. Os alunos do 7.ºC visionaram o filme Recreio, de Laura Wandel , seguindo-se algumas sessões de partilha de impressões sobre o filme visionado, assim como a discussão sobre o tema "bullying” tão presente nesta obra cinematográfica. Tratou-se de uma atividade desenvolvida em colaboração entre a Biblioteca Escolar, a diretora de turma e a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.

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